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Just Mom

Uma autêntica salada russa (eu sei!), mas espero que se divirtam a ler.

Just Mom

Uma autêntica salada russa (eu sei!), mas espero que se divirtam a ler.

26
Ago17

Se é para odiarmos, então que o façamos como deve ser

Mom Sandra

Penso que, tal como todos os outros sentimentos, o ódio é-nos inato. O sentimento em si nasce connosco. O alvo deste sentimento é que nos pode ser ensinado, ou direccionado.

 

Sei que não nascemos propriamente a odiar, mas também não nascemos exacerbados de amor pelos pais.

Começamos por amar quem de nós cuida, quem nos alimenta, nos lava, nos dá os cuidados primários, porque apenas exigimos o mínimo - saciar as necessidades básicas. Com o tempo esse amor passa a abranger quem nos bem trata, nos faz rir, nos ensina, nos conta histórias, porque passamos a interagir conscientemente.

Com o ódio o processo é idêntico, começamos por odiar quem nos faz mal, mais tarde esse sentimento alarga-se a quem ouvimos ser mau.

Acredito que a maior parte dos que são racistas, ou xenófobos, ou homofóbicos, ou o que sejam que promova desigualdade, são-no porque lhes foi incutido que estas pessoas são seres inferiores, ou que nos roubam os empregos, ou outras tantas coisas que usam como pretexto, e não porque "sofreram" na pele maus tratos de quem odeiam.

 

É impossível não odiarmos, eu sei, mas então, e já que o fazemos, sugiro que odiemos quem é realmente mau. Quem maltrata crianças, mulheres e homens só porque sim, quem mata animais por dá cá aquela palha, quem não consegue sentir amor pelo próximo, quem acha que o mundo é o seu umbigo, quem tem maldade nas veias, quem não olha a meios para atingir os fins. Independentemente da raça, sexo, nacionalidade, religião, orientação sexual, etc. 



17
Ago17

Este post NÂO é para todos

Mom Sandra

AVISO

 

ESTE É UM POST A FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS. EU DEFENDO QUE TODOS, INDEPENDENTEMENTE DA SUA COR, RELIGIÃO, NACIONALIDADE, IDEOLOGIA, IDADE E SEXO, TEMOS OS MESMO DIREITOS. EU DEFENDO QUE TODOS SOMOS IGUAIS.

 

SE ESTÁS A LER ESTE POST E NÃO DEFENDES A IGUALDADE, LIBERDADE E FRATERNIDADE, NÃO VALE A PENA LERES O RESTO, PORQUE VAIS FICAR ROXO DE RAIVA. SE PREFERIRES LER, NÃO VALE A PENA COMENTARES O QUE PENSAS PORQUE NÃO VOU PUBLICAR, NEM RESPONDER.

 

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No domingo passou na televisão o filme O Mordomo. Nós vimo-lo. Nunca tinha visto, mas há muito que andava para ver.

 

Para quem não viu, o filme conta a história verídica de um mordomo negro que serviu 8 presidentes na Casa Branca, durante o período de 1952 e 1986. O filme começa com a morte do pai de Cecil (o mordomo) e termina com a sua morte.

 

Do meu ponto de vista, a sorte de Cecil foi a morte do pai, que lhe proporcionou a liberdade... Bem, não a liberdade exactamente como nós a conhecemos, mas uma liberdade condicionada pela sua cor. Cecil "aceitava" a sua condição, sabia que, só pelo simples facto de ser negro, era um ser inferior. Cecil teve filhos, o primeiro - Louis - recusava ser inferior só pela cor da sua pele e lutou contra o racismo e  o preconceito da sociedade. Louis lutou ao lado de Martin Luther King e de Malcom X, sofreu, por diversas vezes, de brutalidade (não apenas policial) e foi preso muitas outras. Cecil começou por proibir o filho de se envolver nas lutas raciais, cortou relações com o filho quando percebeu que as suas palavras não eram ouvidas e demorou muito a perceber que o filho, afinal, tinha razão.

 

O filme mostra-nos a luta contra o racismo. O filme mostra-nos como essa luta influenciou diferentes presidentes. O filme mostra-nos como esses presidentes mudaram a sociedade, concedendo aos negros o direito de serem iguais aos brancos.

 

 

 

Quando o filme acabou a sensação que tinha era que, muitas décadas depois destas lutas, o horror voltou. As imagens que o filme mostra eram, em tudo, idênticas às que nos chegam de Charlottesville. A violência racial voltou com tanta força como no século passado... E o pior de tudo é que, desta vez, há um presidente a dar força a quem defende estas ideias racistas.

 

 

Concluo com duas frases:

Parece-me inconcebível que, no país da liberdade, esta violência não seja condenável por quem tem a obrigação de o fazer.

 

Penso que a crescente violência racial se deve a dez anos de recalcamento... Deve ter sido duro, para muitos americanos, engolir o enorme sapo Obama.



30
Abr15

Ninguém merece ser morto apenas por causa da cor da sua pele

Mom Sandra

Infelizmente há muita gente que ainda não conseguiu perceber que já chegámos ao tão falado e outrora tão distante século XXI!!!
Pessoal que acha que os outros, por serem só e apenas de outra cor, são seres inferiores - os tão simpaticamente apelidados de racistas - percebam, de uma vez por todas, que somos todos iguais!!!

 

Hoje deparei-me com este video no post Uma questão de cor, do blog Um Mar de Pensamentos (um blog fantástico, quem ainda não conhece vá dar uma olhadela, porque não é tempo perdido!)

 

 "No mundo, todos os dias um negro é morto pela polícia ou forças de segurança. Ninguém deve ser julgado pela cor da sua pele.

 

STOP é o nome da campanha promovida pela organização portuguesa SOS Racismo que pretende denunciar os abusos das forças policiais sobre cidadãos negros em todo o mundo. Para evitar que a campanha se focasse num único país, tornando-a num alerta universal, a organização usou um carro de polícia e uma farda fictícias.

Uma excelente campanha que nos leva a reflectir sobre a questão da cor e da raça, o poder e os abusos."

P3

É muito triste que, na segunda metade da segunda década do século XXI, ainda haja uma pessoa negra a ser morta pela policia, ou forças de seguranças, por dia e que ainda sejam precisas estas campanhas!!