ESTE É UM POST A FAVOR DOS DIREITOS HUMANOS. EU DEFENDO QUE TODOS, INDEPENDENTEMENTE DA SUA COR, RELIGIÃO, NACIONALIDADE, IDEOLOGIA, IDADE E SEXO, TEMOS OS MESMO DIREITOS. EU DEFENDO QUE TODOS SOMOS IGUAIS.
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No domingo passou na televisão o filme O Mordomo. Nós vimo-lo. Nunca tinha visto, mas há muito que andava para ver.
Para quem não viu, o filme conta a história verídica de um mordomo negro que serviu 8 presidentes na Casa Branca, durante o período de 1952 e 1986. O filme começa com a morte do pai de Cecil (o mordomo) e termina com a sua morte.
Do meu ponto de vista, a sorte de Cecil foi a morte do pai, que lhe proporcionou a liberdade... Bem, não a liberdade exactamente como nós a conhecemos, mas uma liberdade condicionada pela sua cor. Cecil "aceitava" a sua condição, sabia que, só pelo simples facto de ser negro, era um ser inferior. Cecil teve filhos, o primeiro - Louis - recusava ser inferior só pela cor da sua pele e lutou contra o racismo e o preconceito da sociedade. Louis lutou ao lado de Martin Luther King e de Malcom X, sofreu, por diversas vezes, de brutalidade (não apenas policial) e foi preso muitas outras. Cecil começou por proibir o filho de se envolver nas lutas raciais, cortou relações com o filho quando percebeu que as suas palavras não eram ouvidas e demorou muito a perceber que o filho, afinal, tinha razão.
O filme mostra-nos a luta contra o racismo. O filme mostra-nos como essa luta influenciou diferentes presidentes. O filme mostra-nos como esses presidentes mudaram a sociedade, concedendo aos negros o direito de serem iguais aos brancos.
Quando o filme acabou a sensação que tinha era que, muitas décadas depois destas lutas, o horror voltou. As imagens que o filme mostra eram, em tudo, idênticas às que nos chegam de Charlottesville. A violência racial voltou com tanta força como no século passado... E o pior de tudo é que, desta vez, há um presidente a dar força a quem defende estas ideias racistas.
Concluo com duas frases:
Parece-me inconcebível que, no país da liberdade, esta violência não seja condenável por quem tem a obrigação de o fazer.
Penso que a crescente violência racial se deve a dez anos de recalcamento... Deve ter sido duro, para muitos americanos, engolir o enorme sapo Obama.
Hoje, uma das principais notícias que tem feito parte dos noticiários do país é o facto de, no dia de ontem, terem morrido 4 pessoas afogadas, em praias portuguesas.
Sobre esta notícia, não consigo ter outra reacção que não seja:
Ora bolas! Todos os anos é a mesma coisa! Todos os anos há pessoas que se afogam nas nossas praias antes do começo da Época Balnear! E isto porquê?! Não é só porque o clima assim o permite (quem é que nos pode culpar por o Verão chegar quase sempre mais cedo do que deve?), mas também porque os governantes o permitem (e é aqui que temos a burra nas couves).
Digam-me lá se não era mais fácil albardar-se o burro à vontade dos donos?... e com isto quero, simplesmente, dizer:
Para quando a antecipação do inicio da Época Balnear?, ou então, pelo menos, a colocação de vigilantes nas praias, quando estas começam a ser mais frequentadas?
Todos sabemos que a raça humana é um "pouco" desobediente. Também sabemos que essa desobediência é ainda maior quando sabemos que não estamos a ser vigiados. E ainda sabemos que, no que ao mar diz respeito, não existem avisos suficientes para que as pessoas percebam o perigo que está à espreita...
Conclusão em jeito de questão:
Se as pessoas não ficam longe do mar nos dias de Inverno, se não ficam longe do mar nos dias de Inverno com Alerta Vermelho para a costa, digam-me lá como é que vão ficar longe do mar num fantástico dia de calor, mesmo que não estejam vigiadas?...
A semana passada, durante alguns dias, a notícia era a criação de uma petição a exigir a obrigatoriedade da vacinação em Portugal.
Acerca deste tema tenho apenas duas questões e uma pequena conclusão:
1ª Questão:
As crianças não correm risco de contágio de nenhuma doença à qual estejam vacinadas, certo?
Sinceramente nunca fiz esta pergunta (assim de caras) a nenhum médico, mas parto do principio que, se nos fazem passar por tanta tortura é porque, certamente, ficamos imunes àquelas doenças.
2ª Questão:
Parto do principio que, tanto quem criou a petição, como todos os que a assinaram, são adultos com as vacinas em dia e têm filhos com as vacinas em dia (bem, esta não é necessariamente obrigatória, mas é igualmente importante), certo?
É que, se não for esse o caso, então não percebo como podem apregoar o que não fazem!... Que eu saiba, #naosomostodossocrates
Conclusão:
Do meu ponto de vista, esta petição está ao nível da petição americana, pelo que a classifico: ... É só disparatada!
Meus senhores, por favor, não queiram estragar o que de mais belo temos no nosso país (e não, não é o sol, porque esse quando nasce é para todos! ) que, caso não saibam é a LIBERDADE!!!
No meu país existe um conjunto especial de leis a que se chama CONSTITUIÇÃO. Nesta CONSTITUIÇÃO está consagrado o meu DIREITO À LIBERDADE e o meu DIREITO À ESCOLHA!
Sugiro, caso insistam nas petições, a criação de uma que tenha a pretensão de chegar à Assembleia da República para que seja discutida a obrigatoriedade (e aqui é fundamental!) da transparência das negociações de bastidores, que digam respeito aos grandes assuntos do nosso país e do nosso futuro... por exemplo...
O 25 de Abril, para mim, não é apenas mais um dia, nem é apenas o Dia da Revolução, nem é apenas o Dia da Liberdade...
O 25 de Abril, para mim, representa toda a luta que decorreu durante décadas, em Portugal. O 25 de Abril representa todos os homens e mulheres que se viram privados da família e dos amigos e do trabalho, ou porque foram presos ou porque tiveram de fugir clandestinamente, apenas porque escolheram, de forma consciente e livre, lutar contra o regime de ditadura que existia no nosso país e que nos anulava enquanto indivíduos, livres em pensamentos, actos e escolhas.
Os meus antepassados maternos foram fortes opositores à ditadura portuguesa. Foram comunistas. Foram presos e torturados muitas vezes, pela PIDE.
O meu avô materno - Augusto Palhinha da Costa Dias (PIDE, Serviços Centrais, Registo Geral de Presos, liv. 131, registo n.º 26022) - a sua irmã e o marido - Maria Luísa Palhinha da Costa Dias (PIDE, Serviços Centrais, Registo Geral de Presos, liv. 107, registo n.º 21393) e Pedro dos Santos Soares (PIDE, Serviços Centrais, Registo Geral de Presos, liv. 2, registo n.º 358) - são apenas três exemplos dos muitos lutadores contra a ditadura portuguesa.
A estes e a todos os outros que como estes lutaram, independentemente das consequências, para que fossemos livres e melhores, só quero agradecer pelo resultado dessa luta!
25 DE ABRIL SEMPRE!!!
As três primeiras fotos mostram um mural, feito pelos alunos do 1ºCiclo da Escola Primária da Cabeça Gorda(todos eles escreveram o seu primeiro nome no mural), aquando das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, em 2014.